A Sociedade do cansaço: Os fundamentos de uma cultura sem-sentido

Não é segredo para ninguém que as coisas vão mal. Aumentam, ano a ano, os números de depressivos e ansiosos; dispara a violência e a manipulação das massas. O homem tornou-se incapaz de encontrar seu “que hacer”, tudo para ele diluiu-se em tédio e angústia. Este curso propõe-se a investigar as causas filosóficas e metafísicas de tal catástrofe – ao passo que também refletirá sobre as possibilidades de uma virada “eucatastrófica”. Longe do pessimismo, tentar-se-á encontrar aqui um pouco de água fresca em meio a um mundo ressequido.

Programa:

1 – Por que vamos tão mal?

1.1 – O que é “modernidade”?

1.2 – A gênese da modernidade

1.2.1 – As “raízes” medievais

1.3 – Os temas modernos

1.3.1 – imanência x transcendência

1.3.2 – natureza x liberdade

1.3.3 – homem x mundo

1.3.4 – fé x razão

1.4 – Os niilismos e o totalitarismo

2 – O homem frente ao vazio.

2.1 – O que é o homem?

2.1.1 – Corpo, alma e espírito

2.1.2 – A pessoa humana

2.1.3 – Os pilares da ação humana

2.1.4 – A pessoa humana e o fim último

2.2 – O que é o vazio?

2.2.1 – Vazio como ausência

2.2.2 – Ausência de sentido

2.3 – Tédio e Angústia

2.4 – Fraqueza de vontade

2.5 – A massificação

3 – Trabalho como alienação do espírito.

3.1 – As ideologias do trabalho

3.1.1 – Liberalismo

3.1.2 – Consumismo

3.1.3 – Tecnicismo

3.1.4 – Positivismo

3.2 – A cultura do desempenho

3.2.1 – “Enfodere-se!”

3.2.2 – A auto-exploração

3.2.3 – Medo da obsolescência

3.3 – Trabalhando para si x esquecendo-se de si

4 – Morte e Desespero.

4.1 – A solidão originária

4.1.1 – A solidão cristã

4.1.3 – A solidão contemporânea

4.2 – O esquecimento do ser

4.2.1 – Vontade de sentido/percepção do ser

4.3 – Neurose sociogênica

4.4 – Da contemplação à diversão

4.5 – Niilismo pop

4.5.1 – Games

4.5.2 – Redes sociais

4.5.3 – Filmes de “herói”

4.5.4 – Pornografia

4.6 – Morte

4.6.1 – A consumação do nada

5 – Apontamentos para uma cultura do espírito.

5.1 – Convite ao ser

5.1.1 – Ser dom

5.1.2 – Ser pessoal

5.2 – “A vida merece ser passada”

5.2.1 – A vida como bem

5.2.2 – O lugar do homem no cosmos

5.2.3 – O homem como ente criado

5.3 – Convite à transcendência

5.3.1 – Criaturalidade como resposta ao niilismo

5.3.2 Contingências como dom

5.4 – Sacralização do mundo versus santificação do mundo

5.4.1 – Consagração do mundo ao Bem

5.4.2 – Consagração de si ao Bem

5.4.3 – A hierarquia dos bens como parâmetro da ação humana

5.5 – A crise de identidade

5.5.1 – A identificação real com homem com os objetos

5.5.2 – A identificação real com homem Cristo

5.5.3 – O esquecimento de si como chave para tornar-se quem se é

5.6 – Trabalho como serviço

5.6.1 – Trabalho como um dos fundamentos da identidade

5.6.2 – Trabalho como meio de identificação com Cristo

5.7 – Vicios do mercado de trabalho

5.7.1 – A instabilidade da vida laboral como fator de desintegração da identidade

5.7.2 – A reforma exterior do mundo do trabalho

5.7.3 – A reforma interior do mundo do trabalho

5.8 – Os pilares da tradição ocidental

5.8.1 – Atenas e a razão

5.8.2 – Roma e a justiça

5.8.3 – Jerusalem e a religião

5.9 – Civilização do Amor

5.9.1 – O respeito à natureza – em sentido físico e metafísico

5.9.2 – A união dos hoemens de boa vontade

5.9.3 – Diálogo e recepção da Verdade

Bibliografia*:

*Esta é a bibliografia que foi utilizada para a elaboração do curso. Para a assistência das aulas, não será necessária nenhuma leitura prévia.
– Byung-chul Han, Sociedade Do Cansaço;
– Cornélio Fabro, Breve Introduzione al Tomismo;
– Cornélio Fabro, Introduzione a San Tommaso: la metafísica tomista & il pensiero moderno;
– Edith Stein, La filosofia existencial de Martin Heidegger;
– Edith Stein, Texto sobre Husserl e Tomás de Aquino;
– Emmanuel Levinas, Dios, la muerte y el tiempo;
– Henri-Iréneé Marrou, Saint Augustin et la fin de la culture antique;
– Henrique C. de Lima Vaz, As raízes da Modernidade;
– J. B. Torelló, Psicanálise ou Confissão?;
– Josemaria Escrivá, Sulco;
– Joseph Ratzinger, Verdad y Libertad;
– Karol Wojtyla, A fé da Igreja;
– Marco Antonio Casanova, Compreendendo Heidegger;
– Martin Heidegger & Merdard Boss, Seminários de Zollikon;
– Max Scheler, El Sentido del Sufrimiento;
– Papa Bento XVI, Spe Salvi;
– Papa João Paulo II, O sentido cristão do sofrimento humano;
– Papa João Paulo II, Homem e mulher o criou: catequeses sobre o amor humano;
– Rémi Brague, Âncoras No Céu: A Infraestrutura Metafísica;
– Viktor Frankl, Teoria e Terapia das Neuroses.

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A Sociedade do cansaço: Os fundamentos de uma cultura sem-sentido - Aula 01
1h
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A Sociedade do cansaço: Os fundamentos de uma cultura sem-sentido - Aula 02
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A Sociedade do cansaço: Os fundamentos de uma cultura sem-sentido - Aula 04
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Duração: 4h
Sessões de Formação: 10
Nível: Iniciante